Título: Caçadores de SereiasAutora: Ana Laura Montenegro
Páginas: 267
Editora: Chiado Editora
Classificação: 5/5
Sinopse:
O exótico mundo da Amazônia e sua mitologia invadem o confortável mundo da londrina Ayla, filha de um estudioso de línguas indígenas que é sequestrado junto com seu tio e a sua mãe, que até então ela pensava estar morta. Com ajuda do lendário Curupira e do interessante Erik ela irá lutar contra os perigos mais selvagens que a floresta irá lhe apresentar para salvar a sua família.
As histórias mitológicas da Amazônia sempre encantaram os nossos olhos, quando contadas de formas interessantes e misteriosas.
Quem nunca ficou impressionado com as história do Curupira, Iara, Boto, entre outros? Bom, pelo menos aqui na região Norte, esses mitos sempre nos geram sentimentos diversos.
E, de forma extraordinária e muito bem criada, é que mergulhamos nesse devaneio, acompanhando aventuras eletrizantes, juntamente com todos os seres mitológicos da Amazônia citados no início, e para enriquecer, ainda mais, essa história, outras criaturas horripilantes, como caçadores zumbis, são introduzidos na história. Mesclando categorias, seres e sentimentos.
Esse livro belíssimo, publicado pela Chiado Editora, inicia nos apresentando a história triste de Iara, filha do Cacique Diaurum, na Amazônia.
Em seguida, os tempos se passam e conhecemos John e Kate, profissionais britânicos que vem para o Brasil, especificamente na Amazônia, para realizar uma pesquisa sobre os indígenas, todavia, eles não esperavam que para realizarem a pesquisa, teriam que servir de intérpretes para os índios CANIBAIS da região. Pois, um empresário queria ocupar a área dos nativos e precisava que alguém negociasse com os índios, já que eles só falavam a linguagem Tupi. John e Kate dominavam a língua.
"Kate gritou quando os índios vieram em sua direção, John deu um soco no primeiro índio que tentou agarra-la. Fred e os funcionários logo se meteram na confusão. Havia mais nativos do que trabalhadores e a briga não durou muito tempo. O guia teve o estômago perfurado por uma lança e a garganta cortada, todos os outros tiveram um fim muito parecido com o dele, com exceção do professor."
Achei essa jogada da autora, muito bem pensada. Essa mistura dos humanos com os seres mitológicos, gerando seres híbridos. Genial!!
Por fim, amei este livro. Mitos que muitos conhecem, porém com um enredo inovador e apaixonante. O desfecho do livro deixou um ar de quero mais e uma ponta aberta, acredito que teremos continuação desse universo, mas é algo que preciso confirmar com a autora. Espero que tenha. Sem falar na diagramação deste livro, que particularmente, achei perfeita e muito agradável, facilitando demais a leitura.
RESENHA
As histórias mitológicas da Amazônia sempre encantaram os nossos olhos, quando contadas de formas interessantes e misteriosas.
Quem nunca ficou impressionado com as história do Curupira, Iara, Boto, entre outros? Bom, pelo menos aqui na região Norte, esses mitos sempre nos geram sentimentos diversos.
E, de forma extraordinária e muito bem criada, é que mergulhamos nesse devaneio, acompanhando aventuras eletrizantes, juntamente com todos os seres mitológicos da Amazônia citados no início, e para enriquecer, ainda mais, essa história, outras criaturas horripilantes, como caçadores zumbis, são introduzidos na história. Mesclando categorias, seres e sentimentos.Esse livro belíssimo, publicado pela Chiado Editora, inicia nos apresentando a história triste de Iara, filha do Cacique Diaurum, na Amazônia.
Em seguida, os tempos se passam e conhecemos John e Kate, profissionais britânicos que vem para o Brasil, especificamente na Amazônia, para realizar uma pesquisa sobre os indígenas, todavia, eles não esperavam que para realizarem a pesquisa, teriam que servir de intérpretes para os índios CANIBAIS da região. Pois, um empresário queria ocupar a área dos nativos e precisava que alguém negociasse com os índios, já que eles só falavam a linguagem Tupi. John e Kate dominavam a língua.
"Kate gritou quando os índios vieram em sua direção, John deu um soco no primeiro índio que tentou agarra-la. Fred e os funcionários logo se meteram na confusão. Havia mais nativos do que trabalhadores e a briga não durou muito tempo. O guia teve o estômago perfurado por uma lança e a garganta cortada, todos os outros tiveram um fim muito parecido com o dele, com exceção do professor."
Página 43
Após John e Kate estarem aprisionados na tribo, eles passam por uma série de situações constrangedoras e terríveis. Kate acaba conhecendo o Boto, por quem se apaixona e tem um filho, e John conhece Iara, vivendo uma história rápida de amor que gerou uma filha, Ayla.
Achei essa jogada da autora, muito bem pensada. Essa mistura dos humanos com os seres mitológicos, gerando seres híbridos. Genial!!
À pedido de Iara, John retorna para Londres, desta vez com a filha Ayla.
15 anos se passam na história e misteriosamente, o pai e o tio de Ayla são capturados por piratas zumbis. Nesse extremo choque e confusão, Ayla acaba sendo conduzida e retorna para a Amazônia, onde descobri sobre sua origem e poderes, fatos ocultos durante sua vida em Londres. Com isso, também descobre que Iara, a guardiã dos rios é sua mãe e que também foi capturada por esses tais caçadores zumbis.
"Você é filha de Iara, mãe das águas, a única sereia de água doce do mundo. - Disse ignorando a terceira pergunta.
Sereia... Isso explica muita coisa.
- Então eu também sou uma sereia?
- Não. Você é semi-sereia. É o que se pode chamar de ninfa, no caso, ninfa do rio."
Página 129
E o fôlego do livro é praticamente nessa aventura de Ayla, juntamente com personagens secundários importantíssimos, por salvar a sua família das mãos dos inimigos. Ela é treinada e preparada para lutar, além de praticar o controle de seus poderes.
E claro, esse livro também possui uma pegada de romance para dar um brilho na história. Haa, um detalhe, possui algumas cenas hots. Todavia, essenciais para a proposta da história.
Por fim, amei este livro. Mitos que muitos conhecem, porém com um enredo inovador e apaixonante. O desfecho do livro deixou um ar de quero mais e uma ponta aberta, acredito que teremos continuação desse universo, mas é algo que preciso confirmar com a autora. Espero que tenha. Sem falar na diagramação deste livro, que particularmente, achei perfeita e muito agradável, facilitando demais a leitura.
Super recomendo esta leitura e entrou para uma das minhas favoritas da vida.
Quer ler Caçadores de Sereias?
Aproveite para curtir e conhecer a FanPage do livro. Boa sorte e boa leitura.
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Então, voa pra lá e inicia essa leitura nacional.
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