segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Entrevistando: CARLOS ALMIR FERREIRA


Carlos Almir Ferreira
Autor do livro "Íntimas Palavras"

Carlos Almir Ferreira é de Manaus-AM. Formado em Ciências Contábeis e Direito, mora em sua cidade natal, onde sempre viveu e trabalhou. Atuou na advocacia e há treze anos é Analista Processual do Ministério Público da União, exercendo suas atividades no Ministério Público Federal.
Escreveu e publicou três livros de poemas, sendo Íntimas Palavras seu quarto livro, e o primeiro a ser publicado e distribuído em todo o território nacional.

ENTREVISTA:

1. Como foi o inicio de Carlos Almir Ferreira na literatura?
Eu tive a sorte de ter pais que amam a literatura e a poesia. Meu pai é médico e minha mãe é professora.
Meu pai estudou numa época em que o ensino da literatura e dos grandes clássicos era muito forte, ele, talvez em razão disso ou mesmo por gostar, sabia muitos poemas decorados. Brincava assim comigo, declamava o poema e eu tinha que adivinhar o autor, já minha mãe como professora sempre me dava bons livros para ler.
Então, amar os poemas e a literatura como um todo é algo natural para mim.
Minha estreia publicando foi em 1997, quando publiquei um livro de maneira independente chamado "Poesias Perdidas", mais uma vez tive a sorte de o livro ter sido cuidado, diagramado e editado por pessoas muito competentes, uma empresa que não existe mais chamada "AB e C empreendimentos", sou muito grato a eles e os cito aqui por isso.
Era um livro de um garoto, mas muito bem acabado e editado. Era uma tiragem modesta de apenas 500 exemplares, que para minha surpresa se esgotaram muito rapidamente, nem eu tenho mais um único exemplar deste livro.
"Poesias Perdidas" passava uma mensagem de esperança, os primeiros poemas eram relacionados a dor e ao sofrimento que vivemos hoje: violência, descaso e desamor e ele vinha num crescente mostrando que o amor, a amizade e a poesia eram a salvação do nosso mundo.


2. Como surgiu a ideia para criação de "Íntimas Palavras"?

Íntimas Palavras surgiu de uma vontade antiga, eu queria muito fazer um livro que do começo ao fim fosse uma declaração de amor. Um livro que me encantou pela simplicidade e que me surpreendeu com o resultado, pois quis fazer algo singelo, algo doce, algo simples, inclusive sem se preocupar muito com a chamada linguagem culta. Algo simples como um eu te amo. Mas que os leitores, com a leitura do livro todo, se sentissem tocados, que cada um se sensibilizasse com aquele amor de modo particular, que lembrassem passagens da própria vida. Então, é um livro simples com uma pretensão enorme, que o simples se torne "grande". 

3. Existem projetos para um quinto livro?

Sim , o quinto é um poema que vai virar um livro infantil, não posso falar muito, mas a temática é "Pai e Filho" e comecei a escrever um romance, além de outro livro de poemas.

4. As editoras finalmente estão deixando um pouco de lado os escritores internacionais e se voltando para os nacionais. O que você tem a falar sobre isso? Você acha que os leiteiros brasileiros  estão valorizando mais a literatura nacional?
Tenho uma visão um pouco diferente do mercado, acho que o leitor se interessa sim pelo que é bom, estrangeiro ou nacional.
Eu sempre li muito nacional, assim como leio estrangeiro.
Claro, tem os livros da moda e tal e é comum que seja assim. O que mudou para melhor, no meu modo de pensar, é que tem uma nova geração (cada vez mais nova) que está escrevendo e escrevendo bem!! E as novas tecnologias ampliaram as possibilidades de publicação, o que fez com que esses escritores novos publicassem livros lindos. Quando comecei ainda era muito difícil publicar. Aí temos que louvar as editoras, como a Novo Século, que já há alguns anos aposta nesses novos talentos.
Assim como atualmente temos mais meios de divulgar os livros, os blogues como o seu por exemplo, são muito importantes para nós e para o mercado atual, pois fazem com que os leitores tomem conhecimento rápido do que está acontecendo no mercado editorial e o que merece ser destacado.
Então o mercado editorial é dinâmico como a vida e o mundo, conforme melhoram os meios de comunicação, mais estará se ampliando e aprimorando.


5. Quais as semelhanças entre você e o poeta J.G. De Araújo Jorge, já que escrevem o mesmo gênero?

Na verdade a menção a J. G. De Araújo Jorge foi uma homenagem pois ele chegou a ser o poeta mais lido e amado do Brasil por muitos anos. No entanto, por puro preconceito, não se estuda a obra dele nem para o vestibular. Era um cidadão de bem! Foi deputado federal por 3 vezes unicamente por ser poeta, era uma cara combativo, chegou a ser preso na época do Estado Novo por suas convicções ideológicas, e um cara que valorizava a família. Quase toda sua obra fala de amor e ele escrevia lindamente.
Como o tema do livro ÍNTIMAS PALAVRAS é amor , fiz questão de homenageá-lo , pois acredito que ele deveria ser reconhecido e cultuado pelas novas gerações.
A semelhança quanto a escrita está no tema do livro unicamente, que é o mesmo tema que ele constantemente se debruçava, o amor. Ele era um gigante da escrita!! Eu ainda tenho muito que crescer, mas acredito muito no que eu escrevo.

6. Qual o seu maior sonho?

Meu maior sonho é um mundo melhor para meus filhos viverem. Para os filhos de todos viverem. Sem violência ou desamor.
Muitos dirão que é impossível.
Mas como poeta não posso pensar assim. Mas não basta sonhar, cada um deve fazer a sua parte. Fazendo o bem em pequenos gestos e se revoltando contra o que fere, contra o que maltrata, contra o que faz mal.

7. Qual o seu maior arrependimento?

Não tenho arrependimentos, sempre que errei fez parte do caminho, pois sempre tentei fazer o bem.

8. O que sua família representa pra você?

Minha família é meu maior orgulho, minha riqueza e a minha paz. Morreria por cada um, os amo como a mim mesmo, na verdade os amo até mais, não os trocaria por nada. Sou muito abençoado pela família que tenho. Eles me fazem ser poeta!!

9. Existe um lugar específico ou algo que te inspira a escrever?

Tudo me inspira a escrever, qualquer hora e em qualquer lugar, pode surgir um acontecimento que seja um poema vivo acontecendo. O que faz o poema, na minha opinião, é o olhar de encantamento que não podemos perder em cada instante da vida.
Olhar de poeta é como o olhar de uma criança. Todos nascem com isso, uns com a dureza do dia a dia deixam o encantamento sumir. Os poetas, de maneira natural, cultivam esse olhar até partir.

10. Qual dica ou conselho você deixa para quem quer iniciar uma carreira como escritor?

Viva a vida intensamente! Se tiver que amar, ame verdadeiramente, se tiver que sofrer,  sofra profundamente! Não se esconda em convenções, seja verdadeiro com as pessoas e com o que acredita. Não seja um canalha! Não escreva para aparecer ou ter fama, escreva porque precisa, para não sufocar com as palavras, para viver!! Para deixar algo que valha a pena ser lido.
As palavras que te sufocam, vão te levar a algum lugar.


DEIXO ESSE ÚLTIMO ESPAÇO PARA VOCÊ NOS DIZER O QUE DESEJAR. A PALAVRA É TODA SUA!


Minhas palavras finais são de agradecimento a você Patrick e aos leitores pelo carinho imenso e retorno maravilhoso devido ao ÍNTIMAS PALAVRAS. Antes do livro chegar até vocês teve um longo caminho.
Espero que gostem e que o livro encante a cada um como me encantou escrever cada palavra.
Estarei na Bienal do Rio no dia 11/09, às 20h, no estande da Novo Século. Será um prazer enorme abraçar os que lá estiverem.
Um grande e fraterno abraço a todos!!


Carlos, muito obrigado por essa entrevista e por todo o carinho. Você é muito gentil, atencioso e dedicado! Desejo tudo bom em sua caminhada, e que venham mais palavras de amor para essa geração.
Sucesso e felicidades!







domingo, 30 de agosto de 2015

Resenha: ÍNTIMAS PALAVRAS - Carlos Almir Ferreira



Título: Íntimas Palavras
Autor: Carlos Almir Ferreira
Editora: Novo Século
Classificação: 5/5

SINOPSE:

Por que não falar de amor, principalmente sesta época em que a racionalidade é posta em evidência, e o mundo nos parece cada vez mais cruel e desumano?

Íntimas Palavras é uma antologia poética que tem a pretensão de expressar o amor, em suas mias diversas facetas e formas de linguagens. Muitos deles escritos em primeira pessoa, como as recitações de um eterno amante. Pois assim é também o poeta, não é? Um apaixonado que vai preenchendo vazios onde há ausência de sensibilidade e de afeto, e segue transformando o sofrimento "na linguagem universal do amor".

RESENHA:

O livro contém 125 páginas, mas é cheio de um conteúdo aplausível. Essa resenha será bem breve, pois, o que realmente quero dizer sobre a obra, é que a cada poema, nosso coração vai se entrelaçando em um amor confortável e enriquecido. 

Os poemas são organizados em forma de um amor crescente. Como o coração de um homem apaixonado por sua bela donzela, a cada dia.

Recomendo esse livro para todos que ainda acreditam no amor, e também para as pessoas que passaram por frustrações e decepções em relacionamentos. Leituras sobre o amor vivido será uma ajuda para a recuperação da esperança de um novo amor e amizade.

Por tanto, amei a ideia do autor de transmitir palavras de amor, em tempos de crises e sofrimentos em nossa nação. Realmente, devemos ter anseio por coisas boas e que nos geram esperança de amar. Não nos entregarmos ao ambiente desolado e sem compaixão. 

A linguagem Universal do Amor

Teus olhos brilham
mais que meus olhos.
Carregas em teu peito
um poema e um sonho.
Mulher que canta o amanhã,
que tem poesia no olhar,
que caminha no céu e voa no mar.
Que vive seu caminho a poetar.
Mulher que revigora o cantar,
que sabe a poesia verdadeira
do amor e do amar.
Mulher que sabe ser feliz,
que sabe transformar a dor 
na linguagem universal do amor.

. || Íntimas Palavras
Carlos Almir Ferreira


sábado, 29 de agosto de 2015

Resenha: O QUARTO DO SONHO - Renata Dias



Título: O quarto do sonho
Autora: Renata Dias
Editora: Novo Século
Classificação: 5/5

SINOPSE:

Gabe é um estudante de psicologia que levava uma vida acomodada e sem grandes expectativas, principalmente no campo sentimental, e que, após ser confrontado pela irmã, permitiu entregar-se a uma viagem onde pôde vivenciar aventuras, situações inusitadas dentro do consultório e na vida pessoal.

O livro retrata sua relação com a primeira namorada, experiências em um relacionamento com uma mulher que é completamente o oposto dele e que propiciou a realização de fantasias e, assim, a descoberta de um homem mais intenso e liberto.

O quarto do sonho é um livro com linguagem de fácil entendimento, recheado de cenas calientes e detalhadamente explícitas.. Permita-se experimentar esse sonho e desvendar os seus desejos reais!!!

RESENHA:

A obra apresenta acima de tudo, realidades e situações calorosas e normais. Ciúmes, desejos, paixões, ilusões, descobrimentos, entre outras abordagens.

O quarto do sonho nos conta a história de Gabriel, ou melhor, dr. Gabe, um jovem de bela aparência e que se isola das diversões da vida, em prol de galgar na área de psicologia, ou seja, um nerd bonitão.
Após uma exortação direta de sua irmã, e uma bolsa de estudos para pós-graduação em Los Angeles adquirida pela faculdade, tudo muda na vida de Gabe.
Ele viaja do Brasil à Los Angeles, e depois de um tempo, ele apanha uma oportunidade em dividir um apartamento com Claire, pois no início em L. A. ele residia numa república desconfortável.

Claire, é uma atriz bem sucedida, resolvida e independente. Os dois se apaixonam e mergulham em experiências inusitadas de prazer e descobrimentos, logo de imediato. Ela leva o dr. Gabe à loucuras, experimentam um sexo inovador e picante. Um prazer dominador e de excitação extrema, a ponto de se aventurarem a transar em lugares públicos, praticarem fantasias, como sexo entre quatro pessoas e utilizarem "brinquedinhos" íntimos. 

Durante essa fase, Mel, amiga brasileira de Gabe, vai passar uns dias em Los Angeles e hospeda-se no apartamento do casal. A partir desta chegada, e devido algumas situações constrangedoras, o rumo da história muda, e Gabe decide tomar decisões repentinas e surpreendentes.

A Renata consegue descrever com detalhes, reações, pensamentos e comportamentos masculinos. Aplausível sua inteligência e criação, estou muito ansioso para a continuação em o quarto do conto.


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Entrevistando: CECÍLIA MOUTA


Cecília Mouta
Autora do livro "O colecionador de borboletas"

Cecília Mouta Guimarães nasceu no dia 7 de maio de 1993 em uma pequena cidade do Rio de Janeiro, onde viveu até a adolescência. Atualmente mora na capital do mesmo estado e faz sua graduação na Pontifícia Universidade Católica-PUC.
Desde nova sempre mostrou grande interesse pela literatura. Além das poesias e romances, compõe músicas, toca violão e estuda piano na Fundação Villa Lobos. O colecionador de borboletas é seu livro de estréia.

ENTREVISTA:

1. Como foi o inicio de Cecília Mouta na literatura? O que levou você a ir para esse ramo?
Honestamente? Não sei. Quando criança eu lia muito literatura infantil, e sempre tive muita criatividade e facilidade para escrever. Foi tudo muito natural.

2. Como surgiu a idéia inicial para a criação de "O colecionador de borboletas"?
A ideia inicial veio do filme "Efeito borboleta". Assisti o filme, gostei e falei que um dia ia fazer alguma coisa com aquele tema. Anos depois, a história simplesmente veio na minha cabeça.

3. Já existem projetos novos? Os leitores podem esperar mais obras suas?
Eu já tenho mais seis livros prontos, entre eles a continuação de "O colecionador de borboletas". Mas não sei quando conseguirei publicá-los. O mercado editorial é muito complicado.

4. Quais as mensagens que as borboletas passam para você? O que elas representam pra você? 
Acho que o símbolo maior da borboleta para mim é liberdade e metamorfose, que num certo sentido pode significar flexibilidade (perante as dificuldades). Tudo muda e temos que aprender a ter calma com a vida. Aprender a nos metamorfosear, como as borboletas.

5. Em relação ao seu livro. Qual personagem você se identifica mais? 
Me identifico com o Nicola, pelo fato dele ser confuso e sentimental.

6. O que você tem a dizer sobre essa "onda" grandiosa dos leitores brasileiros por literatura nacional? Já que outrora, os mais focados eram os autores internacionais. 
Eu acho maravilhoso. Dar valor a nossa cultura e aos nossos talentos.

7. Qual a sua maior gratidão? 
Sou grata por todas as oportunidades que já tive na vida, e pelas derrotas também. Acho que tudo que acontece com a gente, tem um porque. Há sempre algo para se aprender com todas as situações, boas e ruins.

8. Qual a sua maior inspiração para escrever? E qual seu autor favorito? 
Não sei minha maior inspiração para escrever, não me inspiro em ninguém. Minha inspiração não é algo que eu controle. Ela vem do nada e eu escrevo. Quanto aos autores favoritos, posso dizer Gabriel Garcia Marquez, J.K. Rowling e um autor que não é muito conhecido no Brasil: o Tom Rob Smith.

9. O que deixa você demasiadamente irritada? E o que a deixa relaxada? 
Como eu sou uma pessoa muito ansiosa/agitada, coisas e pessoas devagar me deixam muito irritada. Atrasos também, odeio atrasos. O que me relaxa é sair com amigos, ler um bom livro, ver séries, praticar esportes...

10. Qual dica ou conselho você deixa para quem quer iniciar uma carreira como escritor?
Acho que hoje em dia só há uma dica para quem quer ser escritor: persista.

Deixo esse último espaço, para você nos dizer o que desejar. A palavra é toda sua. Fique a vontade, Cecília.

Eu gostaria de agradecer aos leitores pelo apoio, é muito importante. Gostaria de agradecer a você, Patrick. Seu blog é lindo, obrigada pelo interesse e pela ajuda com a divulgação da minha promoção. Desejo muito sucesso para você. Estou a disposição caso queira continuar a parceria, com sorteios ou sei lá. Enfim, muito obrigada pelo apoio!! :)

Muito obrigado por essa entrevista e pela confiança. É claro que quero continuar com essa parceria maravilhosa. Estarei sempre disposto. Super feliz, muito obrigado.




Resenha: O COLECIONADOR DE BORBOLETAS - Cecília Mouta


Título: O caçador de borboletas
Autora: Cecília Mouta
Editora: Novo Século
Classificação: 5/5

SINOPSE:

 - VOCÊ SABE QUAL A VERDADE SOBRE O EFEITO BORBOLETA? 

Nicola é um pesquisador e colecionador de borboletas que perdeu a memória. Durante sua recuperação, com a ajuda de uma psiquiatra, descobre que possui o poder de voltar ao passado e modificá-lo, e também que era apaixonado por uma garota chamada Joana, que aparece repetidas vezes em meio à suas confusas visões. Pior que uma lembrança morta, é uma lembrança que insiste em ressurgir. E Nicola terá que seguir o fio de suas vagas recordações para desvendar até que ponto alterou seu passado. Porém, este colecionador ainda não tem consciência do quanto o efeito borboleta pode ter afetado seu próprio destino.

RESENHA:



Nesta obra, conhecemos a estória de Nicola, um entomólogo e colecionador de borboletas. Sua mãe colocou-o em uma clínica psiquiátrica, pois ele perdeu completamente a memória devido há algo que descobrimos no desenrolar da estória. E sua mãe é a única que o visita. Nesta clínica, ele é acompanhado pela enfermeira Ester e a psicóloga Liz.

Nicola vai recuperando lembranças de seu passado, e recorda ter conhecido em sua infância, Joana, a filha dos empregados de seu avô, e através dela conheceu melhor as borboletas e o efeito borboleta. Recorda também ter se apaixonado por ela e ser recíproco. A cada lembrança recuperada, Nicola sofre ataques, dores e sangramentos.


 Em uma de suas lembranças, ele descobre que realizou o efeito borboleta, cujo poder era voltar no tempo e modificar o passado, quando acontecia alguma tragédia. Porém, todas as vezes que mudava o passado, consequências eram geradas no futuro. E ele se depara nesse ciclo vicioso e perigoso de interferir no tempo, somente para salvar o seu grande amor e amigos.


Presenciamos a agonia e o desespero de Nicola. Ele começa a perguntar-se, onde estaria Joana? Por que sua mãe o colocou ali, já que não era louco? Acontecem inúmeras situações, até que Nicola consegue recuperar todas as suas lembranças e descobre como foi parar ali e o que houve com sua amada Joana. Por tanto, é lindo como a autora finaliza essa estória, o resultado das atitudes tomadas por Nicola são surpreendentes. A recuperação, a liberdade adquirida, o amor sentido e o amor vivido. Demasiadamente bem construído!



CAÇADORES, O VALE DA MORTE {Priscila M. Palmeira}



{Ela lançará sua nova obra, titulada "Caçadores, o vale da morte" na Bienal da Rio}

A autora ofereceu antecipadamente aos parceiros, somente os 2 primeiros capítulos do livro para que desfrutássemos da maravilha que está por vir.

Eu amei com todas as minhas forças, e logo abaixo encontrarão um pequeno resumo desses 2 capítulos.

CAÇADORES, O VALE DA MORTE

Os 2 capítulos relatam a estória de Djiu, uma caçadora de bruxas-vampiras em Sighisoara, Transilvânia. Seu pai, que outrora era caçador, deixou esse legado à filha, após ter sido atacado por uma dessas criaturas.


Crianças desaparecem na cidade, e em seguida são encontradas mortas. As bruxas-vampiras saciam-se do sangue da vítima. Devido os ocorridos, o povo vive dias de terror, e Djiu entra em ação combatendo e capturando essas criaturas maléficas.


(Ainda nesses capítulos oferecidos pela autora, visualizamos Djiu lutando e matando uma bruxa-vampira). Momentos depois, Djiu conhece um povoado de ciganos, e neste lugar ela conhece Doru, um rapaz de bela aparência e que se oferece para ajudá-la, no início ela recusa de todas as formas, contudo, sede a oferta ao descobrirem juntos que o rapaz também possuía um legado de caçador e era dono de um talismã sagrado chamado "olho de Muriel", cujo objeto concede poderes a quem o possui.


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Entrevistando: LARISSA LÚCIO DE CARVALHO



Larissa Lúcio de Carvalho
Autora do livro "Coração sem fim"

Nasceu em Belo Horizonte. Advogada com especialização em Direito Constitucional. Já escreveu alguns artigos sobre Direito dos Animais. Mãe de Sofia e Alícia, é casada com Antônio Alberto dos Santos Barriga (Beto). Ama estar com a família e os amigos.
"Conhecer o mundo é a aventura mais fascinante que um ser humano pode fazer em sua existência"; "Ajudar o próximo, incluindo a compaixão aos animais"; "E disciplinar a ti mesmo, sempre com bons e sinceros pensamentos", são lemas que carrega em sua alma.
É nos momentos de reflexão que abre sua imaginação e viaja na escrita. Gosta de ler; todavia escrever faz com que a alma e o espírito se encontrem e naveguem por outras dimensões.

Vencedora do 5º lugar no 2º Festival de Contos do Rio de Janeiro, promovido pela Literarte.

ENTREVISTA:

1. Como foi o inicio de Larissa Carvalho na literatura? 
 Em criança ganhava alguns prêmios na escola de redação, formei-me em advocacia e escrever é o que advogado mais faz rsrs, escrevi alguns artigos para revistas e artigos na Faculadade na área de Direito dos Animais e Filosofia do Direito, porém a minha meta era escrever um romance englobando a luta de alguns fins sociais que luto.

2. Como surgiu a idéia inicial para a criação de "Coração sem fim"? 
Quando deparei-me com lutas, envolvimentos, síndromes que abordo no livro, quis mostrar esta luta através de uma história que mostra o ser humano como ele realmente é. Ou seja, cheio de culpas, remorso, inveja, ciúmes......

3. Quais as semelhanças e diferenças entre você e Samanta de "Coração sem fim"? 
Adorei essa pergunta, já fiz várias entrevistas e ninguém me perguntou isso rsrs. Na verdade, a inspiração da personalidade da Samanta foi  de outra pessoa que não posso revelar, mas acho que tenho um pouquinho dela também, na luta contra injustiças e na empatia ao próximo, seja ele ser humano ou não.

4. Quais as expectativas para o próximo trabalho? Já existem projetos?  
Estou com proposta de uma Editora, para a história virar uma trilogia, na verdade eu não pensei nisso. Pensei em terminar no segundo livro. E começar uma outra história, completamente diferente. Estamos analisando a melhor proposta terminar no segundo ou terceiro livro.

 5. Qual foi a sua reação ao receber o prêmio Literarte 2015 de "melhor romance"?
 Não sei lhe dizer, foi tão intenso, mistura de surpresa, de felicidade, de gratidão, é tão gratificante ser reconhecida por uma obra, cuja história narrada faz parte da sua essência como ser humano.

6. As editoras finalmente estão deixando um pouco de lado os escritores internacionais e se voltando para os nacionais. O que você tem a falar sobre isso? Você acha que os leiteiros brasileiros  estão valorizando mais a literatura nacional?
Houve uma explosão na literatura brasileira, essa nova geração passou a ler mais, incentivada pelas escolas, famílias, amigos. Consequentemente, aparecem escritores bons.
 Leiam, leiam a leitura abre horizontes , podendo trazer muitos escritores bons para nossa literatura e assim editoras investindo nos nacionais.
Tem muitos escritores nacionais bons. E irão aparecer muito mais, torço para isso.

7. Qual a sua maior gratidão?
"Agradecer sempre", esse é o meu lema. Primeiramente a Deus, depois tudo que envolve o sistema em que vivo. Família, amigos, natureza e por ai vai ........

8. Qual o seu maior arrependimento? 
Nossa!!! Difícil responder, porque tenho vários. Mais o maior de todos é não falar para uma pessoa que já se foi que eu a amava, demais!!!

9. Pertence a alguma religião? 
Fui criada no catolicismo, depois fui para o budismo, espiritismo, até chegar no protestantismo. Fiz um curso de teologia por um ano, e descobri que não tenho religião. Sou cristã, sem denominações religiosas. Gosto de ler a Bíblia e com ela descobri a maneira de acreditar em Deus e sentir sua presença.

10. O que sua família representa pra você? 
A família é o meu alicerce, minha inspiração para começar um novo amanhecer.

11. Qual dica ou conselho você deixa para quem quer iniciar uma carreira como escritor?
Leiam muito, e não desistam dos seus sonhos. Vá em frente, obstáculos virão, mas somos maiores que eles.

Deixo esse último espaço para você nos dizer o que desejar. A palavra é toda sua!


Primeiramente, queria agradecê-lo por essa entrevista. Perguntas inteligentes e profundas. Nós autores precisamos de leitores como vocês, interessados e dinâmicos. Continuem assim!
E deixo um lema que carrego em minha vida
"A empatia enternece, a gratidão eleva e o amor transforma"
Um grande abraço. 


Larissa, obrigado pela parceria e atenção ao nosso trabalho. Sucesso querida!





Resenha: CORAÇÃO SEM FIM - Larissa Lúcio de Carvalho



Título: Coração sem fim
Autora: Larissa Lúcio de Carvalho
Editora: Chiado Editora
Classificação: 5/5

SINOPSE:

Um romance que ressalta os sentimentos mais profundos vividos pelo ser humano, o conflito que esbarra no contraste do volúvel para o estável. A preocupação com o habitat marinho, a luta pela preservação das tartarugas marinhas e recifes de corais, a adoção de animais abandonados, temas polêmicos envolvendo dislexia, bipolaridade e bulimia. Tudo dentro de um cotexto familiar que se entrelaça concomitantemente nas relações de amizade, gerando amores platônicos, amores reais e amores doentios.

RESENHA:


Neste livro extraordinário e apaixonante iremos encontrar corações altruístas, amor, amizade, unidade familiar e a presente fé em Deus. Por outro lado, abordagens polêmicas como distúrbio da bulimia e bipolaridade nos serão apresentadas com clareza.

A obra nos conta a estória de Samanta, uma jovem que residência-se em uma cidade praiana, chamada Araras. Samanta é inteligente e devido a sua dedicação, adquiriu uma bolsa integral para estudar Biologia Marinha na universidade de Dover, na Inglaterra. 

Sua mãe é fundadora de uma ONG muito conhecida e respeitada, chamada "Projeto Vida", a ONG consiste em cuidar e preservar as espécies marinhas de várias regiões.
Samanta, semanas antes de sua viagem, descobre um grande amor por seu amigo de infância, Ruan. Logo em seguida, os dois vivem lindos e amorosos momentos juntos e, planejam suas junções e futuros. 

Porém, próximo de sua viagem para Inglaterra, várias situações desagradáveis despencam entre o relacionamento dos dois recém apaixonados. Samanta resolve renunciar seu amor por Ruan, por causa do amor antigo de sua melhor amiga pelo mesmo indivíduo. Vamos visualizando como essa complexa situação amorosa é "resolvida" entre os três envolvidos. Mudanças comportamentais, atitudes inesperadas e sentimentos intensivos nos são apresentados. 

O amor encarnado nessa obra é incompreensível, porém um amor raro. Apesar da estranha forma de Samanta resolver seus conflitos, ela realmente priorizava a fidelidade e o amor ágape construído. Fazia parte de sua personalidade e caráter reagir tão instintivamente, contudo, pensando no seu próximo. "O ontem foi história, o amanhã uma surpresa e, o hoje uma dádiva". 

Por tanto, com essa frase, eu finalizo essa resenha, que mostrou que o hoje nos concede inúmeras oportunidades para amar e perdoar. A intensidade e a fidelidade de amizades vividas, arrependimento genuíno e sentimentos com profundidades extremas, sendo eles, benéficos ou maléficos, são os fatores reais e opcionais para quem escolhe ter um relacionamento comum.


terça-feira, 11 de agosto de 2015

Entrevistando: GUSTAVO C. NEVES


Gustavo C. Neves
Autor do livro "No Centro da Terceira Fileira"

G. C. Neves, natural de Vitória-ES, saiu de casa aos 21 anos para estudar no Rio de Janeiro, onde se formou e vive atualmente com sua esposa. Trabalha no serviço público federal e dedica-se a escrever pequenos textos, um dos quais resultou na obra No Centro da Terceira Fileira.

ENTREVISTA:

1. Como foi o início de Gustavo C. Neves na literatura?

Foi muito inusitado. Eu já tinha toda a estória pronta em minha cabeça desde 2003 e só em 2013 eu sentei para escrevê-lo. Um dia eu estava no ônibus, preso em um engarrafamento, estudando com o meu “notebook” e experimentei escrever uma página, daí escrevi duas, três e, uns quatro meses depois, tinha um monte de páginas desconexas, tipo um quebra-cabeça. Precisei de mais dois meses para organizar as ideias em capítulos e os capítulos em um livro. Foi assim, bem inesperado.

2. Como surgiu a ideia inicial para a criação de NO CENTRO DA TERCEIRA FILEIRA?

O meu primeiro livro, No Centro da Terceira Fileira, começou a existir na minha cabeça um ano após eu terminar o ensino superior, em 2003. Eu fiquei lembrando de várias passagens marcantes em minha vida e de momentos vividos por alguns dos meus amigos. Eles, tanto de homens quanto de mulheres, me contavam certas situações. Outras eu havia presenciado, de pessoas desconhecidas. Então tudo isso se juntou na minha cabeça e formou uma estória.

3. Quais as expectativas para o próximo trabalho? O que podemos esperar de AO CENTRO DA TERCEIRA FILEIRA?


Eu adorei esta pergunta porque queria muito falar sobre isso. O segundo livro é uma parte na vida de Rob em que ele precisa tomar uma decisão muito difícil, depois de ter sofrido uma grande desilusão amorosa.
Ele se doou o tempo inteiro, até mesmo quando não podia, e não conseguiu o que queria. Agora, o rapaz não sabe como agir, por isso, ele se defende como um animal acuado, atacando.
Quando uma coisa dessas ocorre, geralmente, as mulheres tendem a ficar mais emotivas e procuram por apoio. Já os homens se fecham e preferem se isolar, esquecendo-se que nem todas as pessoas são iguais. Eles passam a “pegar” geral, sem querer se comprometer e tendem a se distratar das pessoas que deveriam dar valor.
Esse comportamento tipicamente masculino ficou muito destacado no segundo livro. Então, quem espera pelo romantismo do primeiro, com certeza não vai encontrar. No primeiro livro, mostrei um Rob que se deixou levar pelo romantismo. Agora, no segundo, ele vai ser levado pela dúvida e pela revolta. O leitor precisa entender que essa é uma estória quase real e precisa perdoar o personagem pelas atitudes grosseiras.

4. O que você tem a nos falar sobre esse interesse crescente dos leitores brasileiros por literatura nacional?


Acho que a medida que a qualidade das estórias nacionais cresce, maior será o interesses dos nossos leitores. A diferença é que existe uma indústria muito maior que a nossa, por trás dos livros estrangeiros. Por isso, é mais fácil apoiá-los e investir numa carreira por lá. Existe um investimento maior e novos autores têm muito mais espaços e mais oportunidades.
De qualquer forma, se o autor é bom ele consegue vencer qualquer obstáculo e, com certeza, conquistará muitos leitores, aumentando o interesse pela literatura nacional.

5. Qual a sua maior gratidão?


A minha maior gratidão é para as pessoas como você, como os meus seguidores do Instagram e dos meus leitores. Se não houver vocês, meu trabalho não existe. Seria um monte de papel e tinta empilhados.

6. Qual o seu maior arrependimento?


Eu não tenho algo especificamente para me arrepender, mas talvez de ter começado a escrever tarde, podia ter começado por volta de 2005. De qualquer forma, acho que tudo tem o seu momento para acontecer. E aconteceu em um momento bom também.

7. O que deixa você demasiadamente irritado?


Eu já tenho 38 anos, por isso já sei me dar melhor com muita coisa que me irritava antes. Agora tiro tudo isso de letra, mas teve uma coisa recente que me irritou muito. Perguntaram se o meu livro era igual ao 50 Tons de Cinza!
Quando ouvi isso, sorri e olhei para o lado para não dizer um palavrão, mas eu já perdoei essas pessoas, porque elas não são leitoras assíduas e não leram nenhum dos dois livros. Foi só isso.

8. Pertence a alguma religião?


Sou católico, desde pequeno.

9. O que sua família representa pra você?


A minha família representa o que ela é, tudo. A família é algo que devemos nos dedicar e nos orgulhar sempre, ela estará sempre nos orientando e querendo o nosso melhor.

10. Qual dica ou conselho você deixa para quem quer iniciar uma carreira como escritor?


Escrever. Só isso. Escrever. Às vezes, sentar em frente de um computador e digitar aquelas teclas é algo muito difícil, no entanto, com o tempo, a escrita começa a fluir facilmente. É igual a andar de bicicleta. Você só precisa sentar e fazer.

 Gustavo, muito obrigado por essa maravilhosa entrevista. Deixo esse espaço para você nos dizer o que quiser. Fique a vontade.


Primeiramente agradeço a oportunidade de poder falar para você e quero dizer: "os leitores me levam a escrever"!
Estou muito feliz por todo o carinho que recebo deles, por ter conseguido escrever a sequência, “Ao Centro da Terceira Fileira”, e por interagir com pessoas tão maravilhosas quanto você. Isso é o mais gratificante, eu aprecio muito toda essa dinâmica que as pessoas têm em querer saber mais sobre o livro e sobre o autor.
Eu, inclusive, já tenho um contato mais próximo com alguns leitores, eles me dão dicas sobre o texto, sobre um personagem e até sobre o que eu falo ou da minha forma de agir. Sempre ouço o que me falam, é como se fossem livros que eu leio. Fiquem certos de que alguma coisa vai entrar na minha cabeça e me influenciar na hora de escrever.
Fico à disposição de quem quiserem falar comigo. Contudo, sou uma pessoa comum. Eu preciso trabalhar durante o dia e escrever à noite, mas sempre arranjo um tempinho para me comunicar.
Eu não tenho páginas pessoais nas redes sociais, mas possuo para os livros no Facebook, no Skoob, no Twiter e no Instagram. Neste último, estou mais ativo e se alguém quiser falar comigo, é só entrar em contato por algumas dessas plataformas. Já peço perdão se não responder logo, porque às vezes não tenho tempo, mas, assim que puder, entrarei em contato.
Um beijo a todos, tudo de bom a vocês e muito obrigado pela oportunidade!





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