terça-feira, 29 de setembro de 2015

Resenha: O VERDADEIRO PODER - Claudia Taulois


Título: O Verdadeiro Poder
Autora: Claudia Taulois
Editora: Novo Século
Classificação: 5/5

SINOPSE:

Cintia é a primeira mulher a ocupar a presidência do Brasil, após uma campanha que promete acabar com as favelas, erradicar os traficantes e legalizar as drogas. Mulher de fibra e determinação, não desiste de seus ideais e enfrenta todo tipo de forças contrárias e inimigos poderosos na luta para alcançar seus objetivos. 

Como um trator, nada a demove de seus planos, até que o destino se interpõe, fazendo com que ela descubra que seu único e grande amor do passado é, na verdade, a pessoa que ela vem tentando combater ferozmente. 

O Verdadeiro Poder aborda os questionamentos provenientes de uma linda e conturbada história de amor, que, para poder ser vivida, demanda uma enorme carga de altruísmo, dedicação, entrega e renúncia.

RESENHA:

O livro "O Verdadeiro Poder" é um prato cheio para os leitores que curtem uma trama com pegadas políticas e um romance seguido de escolhas perigosas e arriscadas. Com uma escrita mais madura, a escritora te proporciona refletir sobre questões como: Violência, narcotráfico, política, altruísmo, amor, renúncia, valores pessoais, entre outros.

"Há força maior que a exercida pelo amor?" 

A história nos apresenta Cintia, uma mulher formidável, guerreira, cheia de fibra, determinação, e que não desiste de seus ideais. E o mais importante, é a primeira mulher a ser eleita presidente do Brasil e logo assumirá o cargo.

As diretrizes da recém presidente do Brasil é acabar com as favelas, traficantes e legalizar as drogas no país, sendo assim, tornando mais fáceis de manipulá-las, pois uma vez legalizada, cessaria as organizações e tráficos.

Com isso, ela acaba ativando uma briga com Raul, chefe de narcotráfico no país, pois seus negócios poderão cessar, caso os projetos da recém presidente venham a tomar fôlego e cumprir-se.

É nessa movimentação que conhecemos Raphael, um homem que abandonou sua família, amigos e sua amada, anos atrás, para trabalhar como um contratado e estrategista do chefe de narcotráfico, Raul.

Raphael recebe uma ordem de seu chefe para matar a presidente, mas ao saber que a atual presidente é a sua amada do passado, as situações começam a nortear para outro caminho.

Raphael se depara em uma situação de análise pessoal, e terá que escolher entre matar a mulher amada e continuar seu trabalho no narcotráfico ou proteger sua amada e entregar-se a polícia, sendo assim, recomeçando e concertando os erros feitos em todas as áreas de sua vida.

Enfim, queria contar mais uma "coisinha", mas realmente não posso, pois seria um "baita" spoiler. Um desfeche incrível! :')

O livro é fantástico, inteligente e realmente te faz refletir sobre muitas questões, tanto pessoais como sociais e políticas. Super Recomendo!


domingo, 27 de setembro de 2015

Entrevistando: FÁTIMA VENCESLAU



Fátima Venceslau
Autora do livro "A Cruz de Zeta"

Fátima Venceslau, odontóloga, mestre em Tecnologia Educacional nas ciências da saúde e autora. Participou da Fábrica de autores e, em 2012, publicou um conto na Antologia "O último dia antes do fim do mundo" pelo selo ASES DA LITERATURA, prosseguindo com "Amores Impossíveis", "Segredos de família" e "Aconteceu na Copa". A Cruz de Zeta é seu romance de estréia. Confiram a entrevista!!

ENTREVISTA:

1. Como foi o inicio de Fátima Venceslau na literatura?

Comecei a escrever quando ainda era criança, tinha uns 8 anos de idade. É claro, que foram textos bem infantis, mas já mostrava o desejo da escrita. Na adolescência escrevia muitas redações como exercício da escola. Na universidade escrevi muitos trabalhos científicos, mas nada que exigisse o ato criativo. Só recentemente, 2011, decidi colocar no papel o que estava dentro de mim, aí as histórias começaram a tomar vida.

2. Como surgiu a ideia inicial para a criação de "A cruz de Zeta"?

O protagonista masculino da história já vivia na minha cabeça desde a adolescência, quando pela primeira vez li sobre os alienígenas nórdicos que tinham sido avistados. Ficou lá, adormecido durante muitos anos. Quando decidi escrever para jovens, percebi que essa história era diferente do que se lia, pois estavam na moda os vampiros, que, aliás, continuam por aí. Assim, nasceu A Cruz de Zeta, o amor entre um alienígena nórdico e uma humana.

3. Já existem projetos novos?

Meu projeto mais urgente é a continuação de A Cruz de Zeta, que já estou escrevendo e pretendo, terminar até o fim do ano. Tenho também um romance iniciado, ao qual darei continuidade após terminar o livro 2. Fora isso, estou sempre escrevendo contos. Tenho 11 contos publicados e três para este ano ainda.

4. Existe algum ambiente favorito para suas ideias surgirem? Alguma inspiração?

Gosto do silêncio para escrever. Meu cantinho favorito é meu escritório em casa. Entretanto, a inspiração pode acontecer a qualquer momento. Já criei contos inteiros durante uma caminhada pelo bairro onde moro e outro numa noite de insônia.

5. As editoras finalmente estão deixando um pouco de lado os escritores internacionais e se voltando para os nacionais. O que você tem a falar sobre isso? Você acha que os leitores brasileiros  estão valorizando mais a literatura nacional?

Espero realmente que estejam valorizando a literatura nacional. Temos muita gente boa escrevendo, criando e, muitas vezes, não conseguem publicar. Eu mesma, ainda não tenho uma editora. Minha publicação é independente. Consegui publicar alguns contos em editoras, mas um romance é muito complicado. As editoras querem vendas certas, o que é muito difícil quando você ainda não é muito conhecido.

6. O que você gosta de ler?

Gosto de tudo. Sempre fui voraz na leitura. De romances, a suspense, terror, auto-ajuda e, minha preferência, a ficção científica.

7. Qual a sua maior gratidão?

Gratidão, normalmente, você tem por quem te ajuda. A família, os pais, meu marido, minha filha. Na literatura minha madrinha literária, a Escritora Lycia Barros, sempre a terá. É o pedaço de bolo que é só dela.

8. Qual o seu maior arrependimento?

Acredito que meu arrependimento é não ter começado antes. A vida passa muito rápida e não conseguimos fazer tudo que desejamos. O trabalho nos consome no dia a dia, e nossos desejos vão ficando guardados.

9. Segue alguma religião ou crença? Qual?

Sou cristã. Acredito em Deus e seu filho Jesus, acima de qualquer coisa. O ser humano costuma colocar tudo em caixas, divisórias e nomes. Acredito que Deus não deseja essa separação. O amor está e sempre estará acima de tudo, como falou o Apóstolo Paulo, tão sabiamente.

10. Qual dica ou conselho você deixa para quem quer iniciar uma carreira como escritor?

A maior dica de todas é: escreva, escreva e escreva. Com vontade, sem vontade, com ânimo, sem ânimo... Enfim, a inspiração vem, quando você está escrevendo. Ela não vem sem trabalho, muito trabalho. Por isso, sente e escreva.

Fátima, muito obrigado por essa entrevista. Seu livro é maravilhoso, a história é inovadora no ramo literário brasileiro, você escreve muito bem. Enfim, demasiadamente talentosa!

Deixo esse último espaço para você nos dizer o que desejar. A palavra é toda sua!


Gostaria primeiramente de agradecer pelo espaço, pela oportunidade de poder me expressar. Que bom se pudéssemos fazer isso sempre. Acho que vivemos um bom momento para a literatura brasileira. Muitos escritores nacionais estão tendo visibilidade, o que alguns anos atrás, era difícil de imaginar. Talvez por isso, eu tenha demorado a começar, mas antes tarde do que nunca. Portanto, apesar da crise no país, o momento é agora para começar, para reinventar-se, para buscar o nosso lugar na literatura nacional. Nosso público é muito grande e ávido pela leitura. Viva a literatura nacional!

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Entrevistando: GIULIA PAIM



Giulia Paim
Autora do livro "Boston Boys"

Giulia Paim tem 18 anos, é carioca, sagitariana, metade pinguim, metade gente. Aluna de Hogwarts, moradora do acampamento meio-sangue e, nas horas vagas, estuda Publicidade. É completamente fascinada pelos mundos geek e otaku, e também cai de amores pelos bons e clássicos livros. Cria suas próprias histórias desde que começou a fazer os primeiros rabiscos, por isso sua imaginação não tem limites.
Sonha acordada todos os dias, é devoradora compulsiva de besteiras, adora cantar e dançar quando ninguém está vendo, e enquanto a Disney ainda não a reconhece como princesa, o que mais gosta de fazer é escrever.
Boston Boys inaugura a carreira de Giulia como escritora profissional e é o primeiro de uma série.  

ENTREVISTA:

1. Como foi o início de Giulia Paim na literatura? Quais as dificuldades e apoios que você obteve para que sua primeira obra viesse a ser publicada? 

Meu início no universo literário foi bem novinha, quando minha avó lia os livros do Sítio do Picapau Amarelo para mim, e quando minha mãe lia para mim “Harry Potter e a Pedra Filosofal” antes de dormir. A partir daí a literatura sempre fez parte da minha vida. Queria descobrir mais e mais livros, até que percebi que não eram mais o suficiente. Eu queria criar também!
Minha estreia no mercado literário foi em 2013, com o conto que eu publiquei intitulado “Coração Prematuro” na Antologia Amores Impossíveis, junto com outros 20 autores. (Vocês podem ler no meu site: http://www.giuliapaim.com.br/#contos)
Mas meu primeiro trabalho solo a ser publicado foi, de fato, “Boston Boys”, em 2014! 
Foi bem difícil, afinal, além de eu ser uma escritora iniciante, era bem nova, só com 18 anos. É meio difícil uma editora querer apostar em alguém dessa idade e que não sabe se vai dar certo ou não. Mas não me deixei abalar! Tomei muitos nãos, muitas editoras até me ignoraram, mas continuei na luta e finalmente achei uma que quisesse apostar em mim, e sou muito grata por isso.

2. Como surgiu a idéia inicial para a criação de "Boston Boys”? 

Tive duas ideias principais para a história. A primeira foi um vídeo que assisti, em 2010, do Felipe Neto. Ele falava sobre uma websérie chamada “Vida de Garoto”, da Capricho, e a criticava de um jeito muito cômico, falando sobre como os garotos que a faziam eram bobinhos, sem-graça, e como ele não entendia o fascínio das jovens brasileiras por eles. A outra inspiração foi minha própria mãe, que um dia resolveu largar seu emprego e produzir uma banda de meninas. Juntei essas duas ideias e pronto! Surgiu “Boston Boys” na minha cabeça!

3. Seu livro é carregado de personagens com variadas personalidades. Com qual personagem você identifica-se mais?

Pois é! Gosto muito de explorar a personalidade de cada um, mesmo que sejam coadjuvantes. Acho que eu seria uma mistura de Jenny, a melhor amiga de Ronnie, com a própria Ronnie. A Jenny porque compartilho de sua paixão por boybands, sou extremamente protetora em relação aos meus amigos, e volta e meia tenho que dar uns puxões de orelha neles! E a Ronnie porque tenho um lado tímido, adoro ler, e algumas vezes gosto de me isolar no meu mundinho. Ah, e também porque AMO o Johnny Depp! Hehehe.

4. Quais as expectativas para a continuação da série? Há previsões?
O segundo livro está quase pronto e sai com certeza no início do ano que vem! Estou louca para mostrar para vocês! E quero muito ver a reação dos leitores com os personagens novos que farão parte da história! Além disso, pretendo lançar mais um ou dois livros da série.

5. As editoras finalmente estão deixando um pouco de lado os escritores internacionais e se voltando para os nacionais. O que você tem a falar sobre isso? Você acha que os leiteiros brasileiros  estão valorizando mais a literatura nacional?

Estão mesmo, e isso é maravilhoso! Tem muito talento escondido aqui no Brasil, que muitas vezes não consegue aparecer porque outros livros mais populares o ofusca. Mas sim, na minha opinião, os leitores brasileiros estão não só lendo mais, mas valorizando a literatura do próprio país, que é excelente! Acredito que com o tempo, mais e mais talentos nacionais serão descobertos e terão a exposição que tanto merecem. Já dá para ver isso nas próprias livrarias. Antigamente, os títulos nacionais e internacionais nem se misturavam, agora eles dividem prateleiras e se destacam juntos. Isso me deixa muito feliz!

(Como sou um potterhead nato, teria que fazer essa pergunta, pois sei que és também. Kk)
#MomentoHP


6. Qual casa de Hogwarts você pertence, já que afirmas ser uma estudante da famosa escola de magia e bruxaria? Qual o seu personagem e matéria favorita? E o que a autora J.K.Rowling representa pra você?


Eu acho que tenho características tanto de Lufa-Lufa quando de Corvinal, mas como o Chapéu Seletor me colocou oficialmente em Corvinal, quem sou eu para discordar dele, certo? Hehehe! Minha matéria preferida é a de Feitiços (apesar de adorar Transfiguração também), e meu personagem favorito sempre foi e sempre será o nosso rei, Rony Weasley! <3 Por mais que algumas vezes ele me dê vontade de lhe dar um belo soco, ou uma sacudida para ele acordar para a vida, ele me cativa desde que eu era pequena. 
JK Rowling é um dois meus maiores exemplos. Ela é o símbolo de perseverança para mim. Foi ela que me fez lembrar que não se deve desistir, mesmo quando muitas editoras se recusam a publicar sua obra. Ela me ensinou o poder que temos de criar universos, encantar milhões de pessoas e marcar a história da literatura com apenas um papel e caneta. Tia Jô, te considero pacas! rs.

6. Quais os seus autores favoritos?

JK Rowling (óbvio,rs), Dan Brown (autor da minha série favorita de todos os tempos, a saga de Robert Langdon), Thalita Rebouças (ela para mim foi um exemplo de perseverança aqui no Brasil. Me mostrou que o jovem brasileiro lê sim, e muito, e que é possível ser uma escritora nacional) e Meg Cabot (porque “Diário da Princesa” me fez oficialmente mergulhar de cabeça no mundo literário! <3)

7. Qual livro Giulia Paim está lendo no momento?


No momento estou lendo “O Corcunda de Notre Dame”, do Victor Hugo, e estou amando! Confesso que às vezes sinto falta das personalidades fofas e alegres dos personagens como no filme, mas a história é muito legal!

8. Qual o seu maior sonho?

Meu maior sonho é me tornar uma escritora best-seller no Brasil e lá fora, e poder viver fazendo o que mais amo, escrevendo livros. Outro sonho seria criar um filme da Disney, que, como já deve ter dado para ver, tenho uma “leve” - ênfase nas aspas - obsessão. E quem sabe, ter meu próprio parque temático que nem o da Tia Jô? Impossível não é, ela já me provou isso! ;)

9. Qual a sua maior gratidão?
Sou grata pelo apoio sem igual que recebi da minha família e dos meus amigos. Eles me influenciaram a continuar, disseram que eu tinha talento e um futuro na literatura. Com certeza sei que não estaria aqui hoje se não fosse pelo apoio deles. Eles realmente acreditam em mim, e sou extremamente grata. E claro, o carinho dos leitores me faz transbordar de felicidade! Sempre que vejo alguém que realmente gostou do livro e passa a acompanhar meu trabalho, morro de amores. 

10. Qual dica ou conselho você deixa para quem quer iniciar uma carreira como escritor?


Meu conselho é bem simples: Vá em frente. É possível, sim! Se eu consegui, por que você não conseguiria? Corra atrás, acredite e lute para realizar o seu sonho! Já aviso que você terá que engolir sapo algumas vezes, e nem sempre tudo será flores, mas isso não se compara ao caminho maravilhoso que sua vida pode seguir! Jamais desista, jamais. 

Giulia, muito obrigado pelas informações, você é mais um talento e orgulho da nossa literatura. Um coração amável e uma mente brilhante. Estou muito admirado com todo seu talento e estarei sempre disponível para quaisquer divulgações sobre seus vindouros trabalhos. 

• Deixo esse último espaço para você nos dizer o que desejar. A palavra é toda sua!

Muitíssimo obrigada! Estou muito feliz que tenha gostado da leitura! Adorei fazer essa entrevista e espero que os leitores tenham gostado de saber um pouquinho mais sobre mim, e que eu possa ter influenciado nem que seja uma pessoa que quer ser escritora, mas que tem medo de começar. Tem que ir sem medo, pessoal! Mesmo que demorem, os frutos bons virão. :)




Entrevistando: CAROLINA CEQUINI



Carolina Cequini
Autora do livro "Surfistas, Beijos e um Pé de Pato"

Carolina Cequini é carioca, geminiana, fã de cultura pop e consumidora de livros desde pequena. Estuda Design e Animação na faculdade e sonha acordada na maior parte do tempo.
Crescer perto da praia só fez aumentar seu amor pelo mar. Ela secretamente acredita em sereias e, mais do que tudo, gostaria de ter nascido uma!
Surfistas, Beijos e um Pé de Pato é seu primeiro livro, inaugurando uma série que traz magia, romance e risadas ao narrar a história de uma sereia desastrada. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.

ENTREVISTA:

1. Carol, eu sei que a idéia do primeiro livro surgiu quando estavas no ensino médio. Mas, como foi o seu início no ramo literário, já que és tão jovem? Quais as dificuldades e apoios que você obteve para que sua primeira obra viesse a ser publicada? 

O apoio veio totalmente dos meus pais. Se não fosse por eles, esse livro nunca teria surgido. A partir do momento em que decidi seriamente publicar a obra, corri atrás de tudo sozinha: passar a limpo o manuscrito para o computador, ir até o centro da cidade no Rio para registrar a obra na Biblioteca Nacional, fazer as ilustrações, etc. Mas, quando chegou a hora de buscar uma editora (creio que essa seja a maior dificuldade para qualquer escritor) a ajuda dos meus pais foi de suma importância. Foi meu pai que me ajudou a conseguir a editora Atheneu e fiquei encantada com o resultado que eles me deram. Pude participar ativamente da edição, fazendo a capa, os marcadores, escolhendo fontes, conversando diretamente com o designer responsável pela diagramação. Mesmo com pouca idade, a editora me tratou como uma profissional e respeitou minhas vontades e opiniões. O resultado me deixou muito orgulhosa do trabalho em equipe, o livro ficou lindo! Mas o processo foi longo, não é fácil conciliar vida de escritora com vestibular e faculdade, rsrs.

2. Como surgiu a idéia inicial para a criação da série Magia das Sereias? 


Desde criança eu tenho uma imaginação fértil e olhava as ilhas perto da praia da minha casa imaginando o que teria de mágico ali. E sempre gostei de sereias. Acho que foi apenas uma questão de tempo até eu juntar uma coisa a outra e começar a escrever sobre isso, hahah. Mas creio que o estopim para essa ideia foi o livro "A cauda de Emília Ventania", de Liz Kiesser. O livro é sobre sereias também e as ilustrações me fizeram ter vontade de desenhar minha própria história. Então, rabiscando o canto do caderno durante as aulas, a Celine surgiu em um desenho. E assim tudo começou :)

3. Quais as expectativas para o segundo livro da série que chama-se Príncipe, Princesas e Barbatanas? 


Meu objetivo com essa série é criar realmente um universo mágico coerente, cheio de magia e encanto, que seja verossímil, interessante e próximo da realidade brasileira. Poxa, se o Rick Riordan pode criar um acampamento de semi-deuses perto de Nova York, porque não posso criar um reino de sereias perto do Rio de Janeiro? Quero uma literatura adolescente que seja boa o bastante para ser exportada mundo afora! Quero que o mundo conheça mais nomes brasileiros! No segundo livro exploro mais o lado fantástico da história e trato de questões profundas sobre os personagens. Tem muito romance e também um pouco de drama. É uma transição da Celine de adolescente humana despreparada para uma sereia madura que possa encarar as aventuras do terceiro livro. Já está tudo pronto no computador, só faltam os desenhos! Espero não decepcionar os leitores ^^

4. A cada livro você faz uma ilustração única e caprichada. Como você consegue tempo para todas essas atividades?


Sinceramente? Não faço ideia! Hahaha. No Brasil eu já estava acostumada com minha rotina, sempre fui muito organizada com meus horários e, de alguma forma, conseguia escrever um pouco ao longo da semana (mesmo que fosse de madrugada, hehe). Aqui nos EUA, no entanto, as aulas de arte têm sido BEM puxadas e acho que não vou ter tempo de fazer minhas ilustrações no momento… Provavelmente terei que esperar até entrar de férias e trabalhar no meu livro. Escrever um livro E ilustrar é puxado, muitas vezes tenho que deixar meu tempo livre de lado e ser produtiva, mas todo sonho exige certa dose de sacrifício para se tornar realidade.

5. As editoras finalmente estão deixando um pouco de lado os escritores internacionais e se voltando para os nacionais. O que você tem a falar sobre isso? Você acha que os leiteiros brasileiros  estão valorizando mais a literatura nacional?


Sim, e isso é maravilhoso!! Blogueiros e vlogueiros têm incentivado a literatura nacional e finalmente escritores brasileiros estão ganhando espaço no mercado. Sendo realista, tudo nessa vida é questão de marketing, então quanto mais as pessoas divulgarem as obras nacionais, mais pessoas terão contato com os novos profissionais brasileiros e por aí vai. Uma porta foi aberta no mercado brasileiro, para nós, escritores, resta aproveitar essa chance para mostrar nosso talento! Espero que cheguemos ao ponto em que essa nova leva de escritores possa começar a exportar literatura país afora! 

6. (Curiosidade-kkk) Sei que és uma potterhead nata, assim como eu, então nos diga, a qual casa de Hogwarts você pertence? Qual o seu personagem favorito? E o que a autora J.K.Rowling representa pra você?


Ok, de acordo com o Pottermore, minha casa é a Sonserina. Pra ser sincera não sei se tem muito a ver comigo, talvez eu me encaixasse melhor na Grifinória ou Corvinal, mas vai entender. Acho que é a prova de que nem todos na Sonserina são mesquinhas e esnobes. Temos um coração também, só somos incompreendidos! #FEELS 
Meu personagem favorito é a Hermione Granger, me identifico muito com ela. Eu era meio nerd certinha na escola (só não tanto). J.K Rowling representa para mim uma meta, um ponto onde quero chegar na vida. Quero criar um mundo tão rico e mágico como o de Harry Potter um dia! E ter uma área nos parques de Orlando com atrações da minha história *---* (pouco ambiciosa eu, imagina… Talvez por isso eu seja Sonserina?)

6. Quais os seus autores favoritos?


Meg Cabot, Rick Riordan, Diana Wynne Jones.

7. Qual livro Carolina Cequini está lendo no momento?


The Art of Kiki's Delivery Service (o art book que fala do processo de criação do filme "Serviços de entregas de Kiki", de Hayao Miyazaki).

8. Sabemos também que a partir de setembro você mudará para os Estados Unidos para estudar Animação em uma faculdade americana. Então pergunto:
Existem planos para "Surfistas, beijos e um pé de pato" em inglês para os leitores americanos?


Já estou nos Estados Unidos há duas semanas! Meus colegas da faculdade aqui na Savannah estão doidos para ler meu livro, por isso penso em começar a traduzir o "Surfistas, Beijos e um Pé de Pato" logo após o lançamento do segundo livro no Brasil \o/ (Espero sobreviver ao processo, hahah. Provavelmente vou dar muito lucro ao mercado de café, o McDonalds e o Starbucks daqui deviam me dar um cartão fidelidade).

9. Qual a sua maior gratidão?


Essa pergunta é difícil. Eu simplesmente sou grata a Deus por TUDO.

10. Qual dica ou conselho você deixa para quem quer iniciar uma carreira como escritor?


Se você realmente gosta de escrever e quer uma carreira como escritor ou escritora, não desista. Pois vai ser difícil. É preciso muito trabalho, muito esforço e dedicação, e portanto você precisa saber que é isso mesmo o que quer. Se for, vai fundo e não fraqueje com as dificuldades que surgirem no caminho. Cada obstáculo vencido valerá a pena ;)


Carol, muito obrigado pelas informações e parceria de sucesso. Meu coração se alegra por ter autores-parceiros tão fiéis e talentosos. Acredito que juntos iremos propagar boas leituras em nossa nação. Muito obrigado!!


sábado, 19 de setembro de 2015

Resenha: SURFISTAS, BEIJOS E UM PÉ DE PATO - Carolina Cequini


Título: Surfistas, Beijos e um Pé de Pato
Autora: Carolina Cequini
Editora: Atheneu
Classificação: 5/5

SINOPSE:

Celine tem 15 anos e é apaixonada por Gabriel, o surfista mais cobiçado de sua escola. Infelizmente, a bola da vez para ele é Bruna, uma garota metida que tenta fazer da vida de Celine um inferno. Quando é obrigada a ficar duas semanas na casa de sua tia Luisa nas férias de julho, ela encontra um pé de pato estranho que, em contato com a água, dá a ela uma cauda de sereia! 
Celine logo descobre que não é a única sereia que habita as águas do Rio de Janeiro... Ao mergulhar em um novo mundo embaixo d’água, ela conta com a ajuda de sua nova amiga metade peixe, Serena, para chamar a atenção de Gabriel e tirá-lo das garras da insuportável Bruna. Entretanto, em meio às intrigas amorosas, Celine descobre um grande segredo acerca de seu passado. 
Sua nova vida de humana e sereia trará muitas surpresas... Não tem como uma menina não se identificar com os problemas da adolescência: o primeiro amor platônico, o primeiro beijo, a primeira desilusão amorosa e a sensação de que as responsabilidades chegam de paraquedas em sua vida, sem que você tenha certeza de que é isso que quer. Em meio à magia das sereias, Celine é apenas uma garota que tenta sobreviver aos conflitos dessa fase e decidir o seu destino.

RESENHA:

"Surfistas, beijos e um pé de pato" é um infanto-juvenil que mescla a realidade com um mundo fantástico. Neste caso, o mundo das sereias sob as praias do Rio de Janeiro.

A protagonista desta história é Celine, uma adolescente de 15 anos, que após a viajem de seus pais para um congresso na Itália, é deixada sob os cuidados de sua tia em plenas férias. Além disso, uma turma de colegas da escola, inclusive suas amigas, foram convidadas para passar uns dias em um hotel de luxo dos pais de Bruna, uma garota patricinha, metida e que inferniza a vida de Celine, pois as duas são apaixonadas por Gabriel, um surfista popular da escola.
Ou seja, Celine conclui que suas férias seriam hiper entediantes, pois seus pais não a levaram para viajar e nem teria a oportunidade de estar próximo de Gabriel no hotel, onde todos os seus colegas estariam se divertindo.

Ao encontrar um de pé de pato que pertencia a sua vó falecida, no depósito da casa de sua tia, ela resolve experimentá-lo na praia, pois o achara muito bonito e diferente. Daí, a vida de Celine muda repentinamente, pois o pé de pato em contato com a água, a concede uma cauda de sereia. 
No fundo do mar, além de Celine criar uma nova amizade com Serena, uma sereia muito gentil, ela também descobre que ali existem mercado, teatro, castelo e escolas para sereias.
Contudo, as surpresas não cessam por aí, Celine descobre que o mundo aquático possui ligações com sua família, e que sua chegada no fundo do mar a trariam responsabilidades.
O livro é maravilhoso, tenho certeza que todas as idades amarão essa história. Pois te faz voltar ao tempo de escola e reviver algumas situações semelhantes aos da protagonista, como: Paixonites adolescentes, inimiga da escola, desilusões, confusões, diversões, e por aí prossegue. Super recomendo!!


Entrevistando: RENATA DIAS


Renata Dias
Autora do livro "O quarto do Sonho"

De leitora apaixonada por fantasia e ficção a escritora... Tipicamente taurina, nascida em salvador em 20 de maio de 1978, é casada, empresária da área de eventos e vive na incessante busca por felicidade.
Fascinada pela madrugada, atualmente se divide entre o frisson da badalada vida de DJ, profissão que exerce desde 2007, e a necessidade de introspecção para se entregar ao desenvolvimento de seus romances.
Gosta da multidão e da solidão, de barulho e de silêncio. O quarto do Sonho é o primeiro de uma série em que outros dois livros já estão escritos.

ENTREVISTA:

1. Como foi o início de Renata Dias na literatura?

Lento porque eu não sabia por onde começar. Quer dizer, lento pra mim que sou ansiosa... Levei dois anos entre escrever e publicar meu 1º romance. Na época entrei em contato com alguns autores não tão famosos para pedir dicas porque imaginei que assim seria mais fácil encontrar alguém disposto a colaborar, nunca recebi retorno e esse é um dos principais motivos de eu não me negar a dar informações para aspirantes a escritores. Não vejo esse mercado como uma concorrência e acho sem sentido não incentivar quem tem o sonho de publicar sua obra. No universo literário, quanto mais bons autores, mais leitores estimulados a ler cada vez mais. Pesquisando no meu parceiro de todas as horas, o google, comecei a entender o processo inteiro desde a importância do registro na Biblioteca Nacional à necessidade de pesquisar editoras que sigam o seu estilo de escrita e que tenham o interesse de apostar em novos autores.  Em alguns momentos é bem frustrante, mas o segredo está em não deixar a peteca cair, persistir e acreditar que tudo na vida tem a hora certa de acontecer. Já vou lançar o 2º livro da trilogia Entre quatro paredes e já assinei a publicação do 3º também!!

2. Como surgiu a ideia inicial para a criação dessa série? 

Eu escrevia contos há mais de quinze anos e desde criança fui uma leitora voraz. O detalhe é que geralmente após ler os livros, eu me pegava “reescrevendo” na minha cabeça os conteúdos de alguns deles. Sempre pensava que se fosse escrito de outra forma ficaria mais interessante, mas não compartilhava isso com ninguém, afinal de contas eram apenas devaneios criativos e eu não sou nem perto de uma crítica literária... Gostar ou não tudo bem, mas tenho aversão de quem acha que pode julgar uma obra de ficção. Aí um dia, depois de ler a trilogia “50 tons” caí na real que realmente existia um nicho de mercado e em menos de três meses havia nascido “O quarto do sonho”. Enquanto o escrevia, já no 3º capítulo já havia deixado o gancho para a continuação com foco na Lara e então me convenci que não havia um limite para minha imaginação. Hoje, após finalizada a trilogia “Entre quatro paredes”, estou escrevendo meu 4º romance ao mesmo tempo que já rabisco o seguinte. Em verdadeira ebulição!

3. Você pensou na hipótese do seu livro não fazer tanto sucesso pelo fato de ser erótico?

Sendo bem sincera, lançar um livro, inicialmente, foi uma realização pessoal muito grande. Eu imaginava minhas amigas lendo e mandando mensagens com suas percepções sobre ele, mas não tive essa pretensão prévia de que fosse um sucesso. Acho que a grandiosidade desse momento não está em números... Está no feedback de cada um dos leitores e me sinto uma vencedora por ter tanta gente encantada por Gabe, Mel e Claire e com compreensões diferentes sobre a obra, exaltando as lições intrínsecas e não meramente o conteúdo sexual. Não tive medo em momento algum e acho que já se foi o tempo em que as pessoas tinham vergonham de ler ou de admitir que curtem esse estilo de literatura.  É uma tendência mundial e é do jeitinho que gosto de fazer. Como tudo na vida, sempre haverá quem não aprove, mas aí eu prefiro focar no que a minha imaginação criativa dita e no retorno superpositivo de quem o lê. Tenho recebido inúmeros depoimentos de pessoas que não curtiam Soft Porn ou que evitavam o estilo de leitura por achar clichê e que tecem os elogios mais fantásticos que jamais nem imaginei receber um dia. Não acho o conteúdo pesado e existe uma linha tênue entre sensual e pornográfico. Amo literatura erótica e até estou tentando escrever meu 4º romance sem entrar nessa linha e ficar no New Adult, mas está sendo beeeem difícil!! rs

4. Como se sente sendo uma grande referência em nossa literatura, trazendo inovação e bom conteúdo?

Tenho me cobrado muito o tempo inteiro. Ser referência de alguma coisa quer dizer que outras pessoas podem se espelhar no que você faz ou diz e acho que a responsabilidade é imensa, até mesmo porque a interpretação é variada. O fato de escrever conteúdo erótico não faz de mim uma sexóloga, apenas alguém que se permite quebrar barreiras imaginárias e ir além da vida real, que muitas vezes é chata. Tudo não passa de ficção, de um mergulho em possibilidades. Não vejo O quarto do sonho somente como uma leitura sensual. Existem inúmeras lições de vida expostas e cabe a cada leitor assimilar o que mais lhe convém, mas me sinto honrada pelo reconhecimento de um trabalho ao qual me dedico integralmente de corpo, alma e coração.

5. O que podemos esperar em "O quarto do conto", segundo livro da série? Quais as expectativas?

As minhas expectativas são as melhores! Sou suspeita para comentar porque essa é a minha forma de escrever e nem todo mundo vai concordar com os posicionamentos, mas ficção é assim mesmo e até posso admitir de antemão que ele é o meu queridinho. Os personagens são mais maduros e o romance também. Assim como em O quarto do sonho, existe o conteúdo erótico e também algumas lições para fazerem a gente repensar algumas amarras, mas vou esperar que vocês leiam e me digam o que acham. Acho possível que os leitores fiquem divididos entre os dois...

6. As editoras finalmente estão deixando um pouco de lado os escritores internacionais e se voltando para os nacionais. O que você tem a falar sobre isso? Você acha que os leitores brasileiros estão valorizando mais a literatura nacional?

Foi iniciado um movimento em prol da valorização de obras e autores nacionais o que é superpositivo, mas não acho que as editoras “deixaram de lado” as obras estrangeiras, até porque é esse rendimento que mantém uma empresa de pé tendo em vista que os nacionais não chegam a 10% da parcela de mercado. Acho sim que estão dando mais espaço e oportunidade o que é louvável e que os leitores estão comprando mais nacionais, mas acho também que muito dessa motivação vem de blogs e perfis literários, de gente que dá um suporte incrível aos autores e valorizam suas obras disseminando-as como conteúdo de qualidade. Palmas para vocês!!

7. Percebo que tens uma vida muito dinâmica. O que tens a dizer sobre sua profissão como DJ?

Comecei a tocar como comecei a escrever. Parece que o universo me joga no meio do olho do furacão e quando vejo estou atuando em algo novo. Claro que já fiz inúmeros cursos durante os 8 anos que tenho de carreira na música e posso dizer sem a menor modéstia que sou uma profissional do meio, mas não acordei um dia decidida que seria uma DJ, apesar do dom existir e isso ser inquestionável. É algo que amo e que me faz feliz! Que me presenteou com amigos e oportunidades fantásticas, mas que acredito ter um prazo de validade porque o desgaste é muito grande e com o passar dos anos nossos interesses vão mudando. Acho que a gente tem que ser consciente de que na vida temos que encerrar ciclos, mas ainda é cedo para pensar nisso. Que seja eterno enquanto dure e enquanto for, será com todo amor! 

8. Qual o seu maior sonho?

Focando no universo literário eu tenho uma lista enorme, mas acho que encabeçando-a, ser uma autora que colabore para o posicionamento da literatura brasileira em outros países.

9. Qual o seu maior arrependimento?

Não ter juntado dinheiro enquanto era possível!! Risos
Sendo bem sincera, não tenho grandes arrependimentos na vida. Sou a responsável pelas minhas conquistas e pelos meus fracassos também. O que não deu certo, me deu sabedoria e é assim que encaro o que passou e o que está por vir!

10. Qual dica ou conselho você deixa para quem quer iniciar uma carreira como escritor?

Primeiro de tudo que não fraqueje diante das dificuldades. Não se deixe abalar pela negatividade e descrença dos outros. Confie na sua força interior e potencial criativo para encarar a carreira com seriedade sem se permitir ser atropelado pelas críticas alheias... Boas ou ruins, elas sempre existirão. Todo projeto inicialmente demanda sacrifícios e muita dedicação. Nada acontece num estalar de dedos e trabalhar a ansiedade é importante para que não tenha atitudes impensadas. Rabisque, repense, leia e releia uma dezena de vezes até que tenha a certeza de que é exatamente o que quer porque uma vez publicado, será com toda certeza, comentado e replicado. É uma responsabilidade enorme. Faça para realizar um sonho, mas não tire os pés do chão. Não crie expectativas financeiras e nem se frustre caso os resultados demorem a aparecer. Você já é um vencedor só por ter a capacidade de fazer algo tão grandioso independente da linha que decida seguir. O sucesso está dentro de você!


Renata, deixo esse último espaço para você nos dizer o que desejar. A palavra é toda sua!

Acredito que a leitura em si, nos obriga a pensar com um pouco mais de profundidade e eu sempre achei esquisito pessoas que não gostam de ler. 
Ninguém é obrigado a amar romances, mas tem tantos estilos diferentemente envolventes... Policial, biográfico, suspense, aventura, religioso, de autoajuda... Whatever. Para mim, todo mundo se encontra nas páginas de algum livro e dessa forma, transforma os seus anseios mais secretos ou alcança universos inimagináveis morando dentro de si mesmo.
Ler é inventar possibilidades, é permitir-se ir além do provável e do crível!

Renata, muito obrigado por essa incrível entrevista, tenho certeza que os leitores amarão, assim como eu amei! Você é um orgulho da nossa literatura. 
Obrigado por tudo! 










segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Resenha: A CRUZ DE ZETA - Fátima Venceslau



Título: A CRUZ DE ZETA
Autora: Fátima Venceslau
Selo: Ases da Literatura
Classificação: 5/5

SINOPSE:

Júlia, uma jovem de 17 anos, moradora da cidade do Rio de Janeiro, conhece um misterioso jovem chamado Marcos e apaixona-se por ele. O que ela nem imagina é que o rapaz é um alienígena. É do tipo nórdico: alto, loiro e de olhos azuis. Vive na Terra como um humano. Seu objetivo é cuidar de Júlia e protegê-la contra outro grupo de alienígenas: os reptilianos. Saulo é um tipo rebelde e irônico que gosta de se vestir no estilo gótico e, em princípio, persegue Júlia o tempo todo. Mas, por quê? O que ele quer com ela? Uma guerra pode começar a qualquer momento pela sobrevivência de duas espécies diferentes: os nórdicos e os reptilianos. E, para azar dos humanos, o planeta Terra será seu campo de batalha, pois ambos cobiçam seus recursos minerais e vegetais. Em meio a tudo isso, Júlia descobre que seu passado não é bem o que ela imagina, e agora não sabe mais o que esperar de seu futuro.

RESENHA:

A história é recheada de um romance único e diferente.

O romance nos apresenta Júlia, uma garota carioca e, que aos seus sete anos de idade visualiza um alienígena alto, loiro e aparentemente humano, porém não lembra de muita coisa e nem o que significaria aquilo.

Dez anos depois, ela faz uma viagem de fim de semana com seus pais à casa em Teresópolis, com intuito de descansar e relaxar, pois Júlia estudava muito.
Neste fim de semana em Teresópolis acontecem várias situações que intrigam Júlia. Ao ir à um show no centro da cidade, ela é quase raptada por Saulo, um alienígena reptiliano, porém aparentemente humano, mas é salva por Marcos, um alienígena nórdico.
 As duas espécies eram rivais, pois os reptilianos invadiram o planeta dos nórdicos, em busca de seus recursos minerais.
 E agora o alvo dos reptilianos era o planeta Terra.

Porém, além desta situação, ainda existe o mistério de Júlia, por que somente ela visualizava algumas coisas estranhas? Por que os reptilianos querem raptá-la? 


A história vai se desenrolando e Júlia descobre uma série de situações sobre si e sobre seus antepassados. É raptada com êxito e levada para uma nave espacial, onde realizam exames com ela, pois todos sabem que ela é uma....... Acontecem revira voltas e o final é perfeito. Eu gostei!


História incrível, curti muito.

A autora te baseia com pontos turísticos do Rio de Janeiro, realidades do nosso mundo, mescladas com  seres de outros planetas. Super recomendo. 


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