Autora: Andrea Marques
Número de páginas: 400
Ano: 2016
Editora: PandorgA
Sinopse: Aos 38 anos de idade, Carolina Borges achava que tinha a vida perfeita. Casada com Miguel, era feliz mesmo sem ter realizado o sonho da maternidade. No entanto, a convivência com o marido e seu bom desempenho profissional a deixavam satisfeita e segura.
O destino lhe prega uma peça e, sem esperar, ela vê sua vida se modificar significativamente. Seu casamento chega ao fim, e sua carreira como terapeuta ocupacional, que sempre lhe proporcionou alegrias, passa a torturá-la. Isso acontece quando o jovem arquiteto Alexandre Bastos entra em seu consultório pela primeira vez, despertando em Carol sentimentos conflituosos que a farão repensar seus valores e a obrigarão a sair de sua zona de conforto para se arriscar em terrenos desconhecidos que poderão colocar em risco sua própria vida.
Permeado por traições e intrigas, Amor de cordel é um romance contemporâneo que traz à tona assuntos do universo feminino, além de despertar a paixão até nas mulheres mais modernas e independentes.
Amor de Cordel retrata bastante o universo feminino através da protagonista Carolina Borges (Terapeuta Ocupacional. 38 anos). E, talvez, por se tratar de um livro escrito em primeira pessoa, acompanhamos as suas cansativas ponderações sobre a nova fase de sua vida. Mas, isso é somente um detalhe... O romance possui mensagens fortes, em suas entrelinhas, sobre altruísmo. Exatamente isso: amor ao próximo!
O destino lhe prega uma peça e, sem esperar, ela vê sua vida se modificar significativamente. Seu casamento chega ao fim, e sua carreira como terapeuta ocupacional, que sempre lhe proporcionou alegrias, passa a torturá-la. Isso acontece quando o jovem arquiteto Alexandre Bastos entra em seu consultório pela primeira vez, despertando em Carol sentimentos conflituosos que a farão repensar seus valores e a obrigarão a sair de sua zona de conforto para se arriscar em terrenos desconhecidos que poderão colocar em risco sua própria vida.
Permeado por traições e intrigas, Amor de cordel é um romance contemporâneo que traz à tona assuntos do universo feminino, além de despertar a paixão até nas mulheres mais modernas e independentes.
O livro inicia com uma retrospectiva bombástica ao retroceder quatro meses na história, onde presenciamos Carolina recebendo a repentina notícia que seu marido não a ama mais (não é um spoiler). Catorze anos de casamento indo por água abaixo por esgotamento de paixão da parte dele ou idiotice, coloquemos assim.
"— Eu nunca me senti atraído por nenhuma outra mulher desde que nos casamos, mas eu conheci essa garota que mexeu comigo. Achei que fosse apenas atração física, que se eu me esforçasse conseguiria resistir, mas foi inútil. Eu... eu estou apaixonado e quero me separar de você." Página 09.
Retornando à linha temporal da história, o recomeço repleto de temores após uma separação conjugal é posto em cena: arranjar um novo apartamento, reformá-lo, rotina diferente, um novo amor (ou ainda não?) e tudo o mais.
E não é que Carolina, realmente, estava predestinada a encontrar um novo amor?!
Ainda por volta das cinquenta páginas, conhecemos Alexandre Bastos, um arquiteto de beleza ímpar, que entra na sala de trabalho dela para recuperar o punho que foi fraturado. E a partir desse amor à primeira vista, uma avalanche de questões vem à tona. Os pontos de ética profissional por Alexandre ser seu paciente; o preconceito por ele ser doze anos mais jovem; a discriminação pelas divergentes classes sociais dos dois (Alexandre é muito rico); e, acima de tudo, as incertezas por iniciar um relacionamento depois de uma recente separação.
"Você passou por um sofrimento muito grande recentemente. Na realidade, perdeu alguém que sempre achou que fosse seu.
Engoli em seco, afinal a mulher estava se referindo ao meu ex-marido. [...]
— Agora você está melhor, mas vejo que o seu coração está muito angustiado, mas não é pela perda do homem que você amou e sim por outra pessoa.
[...]
— A senhora vê felicidade, apesar de tudo?
Ela me encarou por alguns minutos e depois respondeu:
— Vejo a morte espreitando o seu caminho... mas também vejo pessoas lutando por trazê-la de volta e um homem em especial é o que mais vai lutar e sofrer por você, muito mais do que se fosse pela própria vida dele." Página 98.
Depois dessa ida à cartomante, Carolina fica desnorteada com as informações misteriosas e acaba, na minha visão, tomando decisões incoerentes. Posteriormente, ficamos nesse jogo entre os dois de romantismo, receios, temores e aceitações.
Entretanto, me sinto no dever de enfatizar que Carolina é uma mulher de boa índole. Uma profissional que procura diversas maneiras para ajudar seus pacientes; ajudar a sociedade. Atitudes de bondade que resultam na sua salvação (ação de maior tensão) nas últimas páginas do livro. E gosto bastante quando temos protagonistas nessa forma. A autora está de parabéns pelo fato de os personagens serem palpáveis, por ter esse conjunto de romantismo, ação, suspense e uma gigantesca força na desconstrução do preconceito. Inclusive temos um casal homoafetivo na história e a atuação desses vizinhos da Carolina só enriqueceram o livro.
E não é que Carolina, realmente, estava predestinada a encontrar um novo amor?!
Ainda por volta das cinquenta páginas, conhecemos Alexandre Bastos, um arquiteto de beleza ímpar, que entra na sala de trabalho dela para recuperar o punho que foi fraturado. E a partir desse amor à primeira vista, uma avalanche de questões vem à tona. Os pontos de ética profissional por Alexandre ser seu paciente; o preconceito por ele ser doze anos mais jovem; a discriminação pelas divergentes classes sociais dos dois (Alexandre é muito rico); e, acima de tudo, as incertezas por iniciar um relacionamento depois de uma recente separação.
"Você passou por um sofrimento muito grande recentemente. Na realidade, perdeu alguém que sempre achou que fosse seu.
Engoli em seco, afinal a mulher estava se referindo ao meu ex-marido. [...]
— Agora você está melhor, mas vejo que o seu coração está muito angustiado, mas não é pela perda do homem que você amou e sim por outra pessoa.
[...]
— A senhora vê felicidade, apesar de tudo?
Ela me encarou por alguns minutos e depois respondeu:
— Vejo a morte espreitando o seu caminho... mas também vejo pessoas lutando por trazê-la de volta e um homem em especial é o que mais vai lutar e sofrer por você, muito mais do que se fosse pela própria vida dele." Página 98.
Depois dessa ida à cartomante, Carolina fica desnorteada com as informações misteriosas e acaba, na minha visão, tomando decisões incoerentes. Posteriormente, ficamos nesse jogo entre os dois de romantismo, receios, temores e aceitações.
Entretanto, me sinto no dever de enfatizar que Carolina é uma mulher de boa índole. Uma profissional que procura diversas maneiras para ajudar seus pacientes; ajudar a sociedade. Atitudes de bondade que resultam na sua salvação (ação de maior tensão) nas últimas páginas do livro. E gosto bastante quando temos protagonistas nessa forma. A autora está de parabéns pelo fato de os personagens serem palpáveis, por ter esse conjunto de romantismo, ação, suspense e uma gigantesca força na desconstrução do preconceito. Inclusive temos um casal homoafetivo na história e a atuação desses vizinhos da Carolina só enriqueceram o livro.
Gostou do que leu? Então adquira Amor de Cordel no site da editora:
Ou, diretamente com a autora, na página do Facebook:
A autora também lançou, lá na Amazon, a versão masculina dessa história de Carolina Borges e Alexandre Bastos. O e-book chama-se Olhos de Jade. Adquira:
Abração.
QUERO! QUERO! QUERO!
ResponderExcluirQuero ler esse livro assim que possível, porque já me apaixonei pela Carolina só na tua resenha, além de que adoro livros em 1ª pessoa por me deixar mais próxima do protagonista.
Estou apaixonada! Romance é comigo mesmo kkk
Parabéns, adorei demais!
Se você ama romantismo raiz, esse é o livro. Também gosto bastante de livros escritos em primeira pessoa.
ExcluirObrigado pela visita. ;)